Hoje chegada do trabalho tirei tudo do carro (chego sempre cheia de sacos); tirei miúda que já dormia do carro depois de descarregar tudo no hall de entrada; pus a carne a descongelar (pensar com antecipação e deixar a descongelar de manhã is just not my thing); apanhei a roupa que já tem secado no terraço ao sol dando descanso à máquina de secar (a minha melhor amiga durante o Inverno e que me reduz, substancialmente o trabalho com a roupa); fiz o jantar; arrumei a cozinha; pelo meio fui fechando as gavetas que o marido gosta
Tudo isto enquanto o marido foi correr, chegou, tomou banho, comeu e saiu de novo para trabalhar.
Entretanto a miúda continua a dormir. Levantou-se para o xixi, deixou vestir o pijama e está na caminha dela.
Fiquei cansada só com este relato...
Nós não somos mulheres, somos super mulheres. Conseguimos fazer o mundo e arredores em apenas algumas horas e no final nunca há um obrigado ou um gesto de carinho. Olham para nós e o que fizemos como se não fosse mais do que a nossa obrigação. Isso dói e revolta-me! É por isso que quanto mais o tempo passa mais admiro as mulheres, porque olho em volta e vejo os milagres que todos os dias fazem e que ninguém (à excepção das nossas amadas mães) dá valor.
ResponderEliminarTalvez seja por ter crescido nos anos 90, mas é por esta nossa força invisível que eu sou defensora do Girl Power:), porque nós somos capazes de muito mais que os homens.